MILITAR
HERÓI TAUBATEANO NA 2ª GUERRA MUNDIAL
HERÓI TAUBATEANO NA 2ª GUERRA MUNDIAL
Antonio
de Freitas nasceu em Taubaté-SP aos 14 de setembro de
1921, uma quarta feira do crepúsculo do outono, à Avenida Um, nº 2, atual Rua
Francisco Eugênio de Toledo, em Taubaté-SP. Era filho de Manoel de
Oliveira Freitas e de Zulmira Maria da Conceição. Nesse local viveu toda sua
infância e adolescência onde ajudava sua família na venda de frutas produzidas
no próprio local em que residia, mais conhecida como Chácara dos Freitas.
Segundo conta Levy Bretterick, seu colega de infância e hoje um respeitável e competente jornalista, "... O Antoninho tinha um bom caráter e sua figura esguia representava segurança, proteção e amizade para toda a garotada do bairro". Em sua cidade natal, estudou e trabalhou até completar maioridade. A mudança de sua cidade natal, Taubaté, para o Rio de Janeiro, ocorreu devido a um convite de seu irmão Manoel de Oliveira Freitas Filho que lá residia. Após ingressar no Exército Brasileiro para cumprimento do Serviço Militar, teve sua passagem gloriosa pelas Forças Armadas em 1940 quando fora destacado ao Arquipélago de Fernando de Noronha para guarnecimento da fronteira brasileira. Naquela época o Brasil vivia os dramas externos causados pela Segunda Guerra Mundial, quando a participação brasileira no conflito se deu após a entrada dos Estados Unidos, formando então o Bloco dos Países Aliados contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Após o cumprimento do Serviço Militar, ingressa na Aeronáutica como funcionário civil, mais precisamente no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, onde exercia a função de eletricista, vindo a desenvolver toda sua competência em sua fase mais laboriosa e atingir seu ápice de consagração, quando da execução dos serviços prestados pela Aeronáutica na construção da ponte Rio-Niterói em janeiro de 1969. Ali permaneceria até sua aposentadoria na condição de funcionário civil. Como cidadão de bem e como patriota, deixou seu legado às gerações futuras, oferecendo sua contribuição naquela construção magnífica e de grande importância, com seu suor e seu amor à Pátria que tanto amou.
Segundo conta Levy Bretterick, seu colega de infância e hoje um respeitável e competente jornalista, "... O Antoninho tinha um bom caráter e sua figura esguia representava segurança, proteção e amizade para toda a garotada do bairro". Em sua cidade natal, estudou e trabalhou até completar maioridade. A mudança de sua cidade natal, Taubaté, para o Rio de Janeiro, ocorreu devido a um convite de seu irmão Manoel de Oliveira Freitas Filho que lá residia. Após ingressar no Exército Brasileiro para cumprimento do Serviço Militar, teve sua passagem gloriosa pelas Forças Armadas em 1940 quando fora destacado ao Arquipélago de Fernando de Noronha para guarnecimento da fronteira brasileira. Naquela época o Brasil vivia os dramas externos causados pela Segunda Guerra Mundial, quando a participação brasileira no conflito se deu após a entrada dos Estados Unidos, formando então o Bloco dos Países Aliados contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Após o cumprimento do Serviço Militar, ingressa na Aeronáutica como funcionário civil, mais precisamente no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, onde exercia a função de eletricista, vindo a desenvolver toda sua competência em sua fase mais laboriosa e atingir seu ápice de consagração, quando da execução dos serviços prestados pela Aeronáutica na construção da ponte Rio-Niterói em janeiro de 1969. Ali permaneceria até sua aposentadoria na condição de funcionário civil. Como cidadão de bem e como patriota, deixou seu legado às gerações futuras, oferecendo sua contribuição naquela construção magnífica e de grande importância, com seu suor e seu amor à Pátria que tanto amou.
Residindo com sua família no Rio de Janeiro, suas visitas à Taubaté se alternavam com os feriados quando aqui passava alguns dias de seu merecido descanso, ora com seu amigo Jorge, como no Carnaval de 1966, ora com titia Edena, com visitas mais contínuas. Suas lembranças reportam-nos a um passado feliz e de saudosas e memoráveis conversas. Tudo era muito lindo. Mesmo com a distância entre nossas residências nada impedia uma convivência harmoniosa. Sua maneira calma e muito pensativa em se manifestar faziam-no uma referência em sua tranquila aparência. Era a personificação da compreensão e com propósitos muito claros. Dessa forma, a cidade de Taubaté se viu representada no cenário político brasileiro ao ceder um seu filho a lutar pela defesa da Pátria. Sua estada em Taubaté era constante e sempre que visitava seus familiares aqui residentes orgulhava-se ao dizer: “Esta é uma terra bendita”, ao se referir por ter nascido taubateano. No Rio de Janeiro vem a constituir sua família, casando-se com Edena Guedes de Freitas, advindo daí os nascimentos de seus filhos queridos Marise, Marcos e Márcia.
Antonio de Freitas tinha 82 anos e
encontrava-se internado no Hospital Estadual Carlos Chagas, no Rio de
Janeiro. Seu falecimento ocorreu no dia 31 de Julho de 2004, às 18:15
horas, conforme consta em sua Certidão de Óbito Matrícula nº 093336 02 55 2004
4 00382 172 0069972 71, atestada pela Dra. Emília Alves B. CRM nº 52775102-2.
Foi sepultado no Cemitério Ricardo Albuquerque, no Bairro Ricardo
Albuquerque, Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 1º de agosto, um domingo do
inverno brasileiro e coincidentemente anterior ao domingo, dia 8, Dia dos País.
Requiescat in pace, Querido tio e Ex-Combatente Taubateano!
Requiescat in pace, Querido tio e Ex-Combatente Taubateano!
PROFº GILBERTO DA COSTA FERREIRA - HISTORIADOR,
PESQUISADOR E ESCRITOR. COORDENADOR TÉCNICO DO MEMORIAL GENERAL JÚLIO MARCONDES
SALGADO.
cfgilberto@yahoo.com.br
Herói para sempre... | 29/11/2013
ResponderExcluirQuerida Márcia! O tempo, esse julgador imperecível de todas as coisas, um dia soube reconhecer Antônio de Freitas como filho querido de Taubaté e mais um herói para sua galeria. Orgulho-me também, e como me orgulho, de tê-lo como tio, pois, o sangue do vovô Freitas que corria em suas veias é o mesmo que ainda corre em meu corpo, por descendência de minha mãe. O amor continua a existir pela minha tia Edena e por todos vocês. Heróis de ontem! Heróis para sempre!. Um grande abraço e meus agradecimentos pela manifestação.
Profº Gilberto da Costa Ferreira
Prima | 29/11/2013
Gilberto Esta homenagem me emocionou bastante, pois os ex-combatentes deste país são totalmente esquecidos,e eu como filha e cidadã muito me orgulho. Um abraço Márcia
Márcia