COMPOSITOR
O COMPOSITOR PREFERIDO DAS "VOZES DE OURO DO BRASIL".
Paulo
de Freitas nasceu em Taubaté/SP aos 11/02/1930 e faleceu em São
Paulo/SP aos 26/09/1957. Era filho de Manoel de Oliveira Freitas e Maria
Ignácia da Motta Freitas e foi um importante compositor brasileiro.
Quando ainda jovem, muda-se em meados da década de 40 com sua família
(mãe e três irmãos) de Taubaté (residia na Rua Edmundo Morewood) para
São Paulo, onde começa a trabalhar para o sustento da família.
Na
Capital paulista, já desenvolvendo seus pendores artísticos e em
companhia de seu primo Manoel de Freitas, dá início à sua carreira de
compositor. Residindo no bairro do Moinho Velho, mesmo bairro onde
residiam Cascatinha e Inhana, mantinha estreita relação de amizade com a
dupla, o que, de certa maneira, foi o ponto de partida para galgar o
sucesso.
Além de muito conhecido dos artistas das Rádios Record e
Nacional de São Paulo, dentre eles, “Canarinho”, a dupla “Laranjinha e
Zequinha”, o quinteto “Vagalumes do Luar”, o grande acordeonista “Angelo
Reale”, o cantor “Cláudio de Barros” e a famosa dupla “Cascatinha e
Inhana”, passa a compor, onde, a partir de 1954, apresenta para esta
dupla que era considerada as “Vozes de Ouro do Brasil” e sensação da
década, as letras “Desilusão”, “A Sombra da Outra” e “Capital da Terra
Branca”, esta, em homenagem a Cascatinha, por ter iniciada sua vida
artística em Bauru.
Compôs
ainda para a dupla Laranjinha e Zequinha as canções “Mãe Querida”, “Cai
Balão” e “Baile do Seu Mané”. Por coincidência, faleceu no mesmo dia da
visita que Cascatinha e Inhana lhe fizeram no Hospital de Clínicas em
São Paulo, no dia 26 de setembro de 1957, à tarde. Durante nossa
convivência pude perceber o quanto foi maravilhoso. A bondade e a estima
eram seus predicados mais marcantes. Anos após seu passamento, soube,
através de familiares, que se tratava de uma pessoa muito amável e que
uma desilusão amorosa fora a causa de sua infelicidade, isolando-se de
tudo e de todos, tendo como consequência, adquirido séria doença
neurológica o que o levou à morte.
Nas músicas “A Sombra da Outra” e
“Desilusão” retratam de maneira insofismável o gênero de música a que se
propôs compor.
Está incluso no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira,
elevando dessa forma, o nome da cidade de Taubaté, berço de seu
nascimento.
O
compositor Paulo de Freitas foi sepultado em 27/09/1957 no Cemitério de
Vila Formosa em São Paulo, mas, anos depois, seus restos mortais foram
transladados para Taubaté e sepultados no Jazigo Perpétuo nº 110 da
Família Freitas, no Cemitério Municipal.
Através da Lei Municipal Nº 4680 de 04 de julho de 2012, teve
reconhecida sua prestatividade como munícipe, ao ter como agradecimento
do povo taubateano, inscrito seu nome em uma das ruas de Taubaté-SP,
localizada no Loteamento Vista Alegre, passando a denominar-se a atual
Rua "D" daquela localidade como "Rua Paulo de Freitas - Compositor".
Requiescat in pace, Grande Compositor!
PROFº GILBERTO DA COSTA FERREIRA - HISTORIADOR, PESQUISADOR E ESCRITOR. COORDENADOR TÉCNICO DO MEMORIAL GENERAL JÚLIO MARCCONDES SALGADO.
cfgilberto@yahoo.com.br
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